BRASIL COMEÇA BEM A 2ª FASE DA COPA AMÉRICA DE BASQUETE

A equipe de Rubén Magnano volta à quadra na terça-feira, mais uma vez às 20h30m, para enfrentar o Panamá. Na quarta, o desafio será contra a Argentina, e na quinta contra Porto Rico. As quatro melhores seleções avançam para as semifinais, e os vencedores das semis já garantem a viagem para Londres-2012.
Com cinco cestas da linha de três (em sete tentativas), Vitor Benite marcou 21 pontos e foi o cestinha da partida. Guilherme Giovannoni e Marquinhos anotaram 12 pontos cada. Sebastian Vazquez foi o maior pontuador uruguaio, com 12.
Dentro da quadra, o Uruguai já imaginava que roubar uma vitória do Brasil era uma missão complicada nesta segunda-feira. Mesmo sem Aguiar, que se machucou no fim da primeira fase e está fora do torneio, o técnico Jauri resolveu poupar Martín Osimani, um dos seus maiores talentos no elenco. E nem assim a Celeste foi presa fácil desde o início, como tinha sido para a Argentina na derrota por 32 pontos. Antes do intervalo, ameaçou encostar no placar o tempo todo, mas não conseguiu.
Quando a bola subiu, ficou a impressão de que o Brasil aproveitou a folga para respirar fundo e tomar fôlego. Os contra-ataques vieram um atrás do outro, e a vantagem logo beliscou a casa dos dez. Quem puxava a fila no ataque era Vitor Benite. No lugar de Alex, que saiu sentindo dores, ele marcou oito pontos no primeiro período e comandou a vitória parcial por 25 a 16.
O ritmo se manteve nos minutos iniciais do segundo quarto, mas só até Esteban Batista entrar no jogo. O pivô uruguaio passou a ser mais acionado, e a vantagem foi caindo. Com Alex de volta, a defesa voltou a sufocar os rivais. Foi ele o responsável pelo passe mais espetacular da partida – no canto da quadra, jogou por trás das costas e achou Splitter embaixo da cesta, mas o pivô errou a bandeja.
A marcação funcionava como Magnano gosta, mas o ataque errava bolas fáceis, perto do aro, e por isso a vantagem teimava em não esticar. Vásquez e Batista lideravam a Celeste, enquanto Giovannoni passou a pontuar bem para o Brasil. Na saída para o vestiário, tímidos 42 a 34.
Com 5 a 0 para abrir o terceiro período, a equipe verde-amarela finalmente ganhou conforto. Logo abriu 19 pontos, viu o adversário cortar de novo, mas esticou a diferença outra vez para fechar o quarto com tranquilidade em 70 a 46, sendo 28 a 12 na parcial que colocou uma pá de cal no jogo.
No último quarto, bastou manter o ritmo e dar chance aos reservas. Nezinho e Caio Torres, que pouco jogaram até agora em momentos importantes, ficaram na quadra por um bom tempo e não deixaram a vantagem cair muito. Em grande parte graças a Benite, que continuava comandando o ataque e mostrando que os valiosos minutos na partida contra Cuba lhe fizerambem. Àquela altura, a torcida uruguaia nem cantava mais, só aplaudia timidamente. E coube ao Brasil deixar o relógio correr até o fim, sem sustos na estreia da segunda fase.
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