ARBITRAGEM DIFERENCIADA
Apita o árbitro... Bola rolando! Falta! Lateral! Escanteio! Impedimento! Pênalti! Gol! Aquele ruído sonoro disparado pelo apito do juiz em um jogo de futebol pode ter vários significados, entre eles uma falta marcada e um gol. Qual a relação entre as duas situações? Será que quanto menos faltas marcadas, mais gols são marcados?
Talvez o que aconteça na Premier League ajude a explicar parte desta relação. Na última rodada disputada, neste final de semana, a média de gols foi de 3,8, e nenhum jogo sem gol. Já na 15ª rodada do Campeonato Brasileiro, a média de gols foi 2, contando com o empate entre Guarani e Palmeiras.
Todos nós, brasileiros, sabemos que aqui o jogo é mais truncado e, por isso, os juízes acabam marcando mais faltas. Mas será que isso atrapalha o jogo? Afinal não temos hoje no Brasil grandes nomes de batedores de faltas. Que eu me lembre, temos o palmeirense Marcos Assunção e Paulo Baier, do Atlético-PR. Estes sim colocam a bola onde querem durante o jogo e podem ser lembrados. Os sãopaulinos que me desculpem, mas nem Rogério Ceni pode entrar nessa seleção, afinal ele perdeu os últimos pênaltis que bateu e faz tempo que não marca um gol de falta.
Na Inglaterra temos excelentes batedores com a bola parada. Basta analisar os times e encontrar diversos cobradores de qualidade. No Chelsea, temos o atacante marfinense Didier Drogba e o meia inglês Frank Lampard, por exemplo. No Arsenal encontramos o espanhol Cesc Fabregas e o tcheco Tomás Rocický. Já no Liverpool temos o inglês Steven Gerrard.
Será que se tivéssemos jogadores deste nível no futebol brasileiro a média de gols seria maior? Ou será que os gols não saem porque os juízes marcam qualquer infração, mesmo que leve? Ou então porque são mais rigorosos que os europeus?
O técnico Luís Felipe Scolari veio da Europa para treinar o Palmeiras e sofre um pouco com essa mudança. Desde que chegou ao alviverde, a equipe recebeu 5 cartões vermelhos. Isso não acontecia no Chelsea, por exemplo, equipe treinada pelo técnico há algum tempo atrás. Se a arbitragem no Brasil relevasse mais alguns aspectos durante o jogo, acho que as partidas poderiam ser muito mais acirradas e, com certeza, os gols sairiam com mais naturalidade.
O São Paulo, nos últimos anos, tem sido exemplo disso. A equipe do Morumbi perdeu aquela alegria de toques envolventes, jogadas sensacionais, dribles desconcertantes... Desde 2007, o Tricolor só tem um estilo de jogo: bola aérea. Se formos parar e pensar, os últimos atacantes que a equipe contratou são do mesmo estilo: Aloísio, Washington, Borges, Fernandão... Isso faz com que o time só tenha este estilo de jogo, até porque o elenco de hoje não é muito diferente do de três anos atrás.
Só resta esperar e ver se algum dia esta forma de se apitar vai mudar aqui no Brasil e quando vamos entrar no padrão que já é feito em quase todo o mundo. A arbitragem da Libertadores, por exemplo, já é diferenciada. Falta somente a Confederação de Arbitragem entender que futebol é um esporte de contato.
Talvez o que aconteça na Premier League ajude a explicar parte desta relação. Na última rodada disputada, neste final de semana, a média de gols foi de 3,8, e nenhum jogo sem gol. Já na 15ª rodada do Campeonato Brasileiro, a média de gols foi 2, contando com o empate entre Guarani e Palmeiras.
Todos nós, brasileiros, sabemos que aqui o jogo é mais truncado e, por isso, os juízes acabam marcando mais faltas. Mas será que isso atrapalha o jogo? Afinal não temos hoje no Brasil grandes nomes de batedores de faltas. Que eu me lembre, temos o palmeirense Marcos Assunção e Paulo Baier, do Atlético-PR. Estes sim colocam a bola onde querem durante o jogo e podem ser lembrados. Os sãopaulinos que me desculpem, mas nem Rogério Ceni pode entrar nessa seleção, afinal ele perdeu os últimos pênaltis que bateu e faz tempo que não marca um gol de falta.
Na Inglaterra temos excelentes batedores com a bola parada. Basta analisar os times e encontrar diversos cobradores de qualidade. No Chelsea, temos o atacante marfinense Didier Drogba e o meia inglês Frank Lampard, por exemplo. No Arsenal encontramos o espanhol Cesc Fabregas e o tcheco Tomás Rocický. Já no Liverpool temos o inglês Steven Gerrard.
Será que se tivéssemos jogadores deste nível no futebol brasileiro a média de gols seria maior? Ou será que os gols não saem porque os juízes marcam qualquer infração, mesmo que leve? Ou então porque são mais rigorosos que os europeus?
O técnico Luís Felipe Scolari veio da Europa para treinar o Palmeiras e sofre um pouco com essa mudança. Desde que chegou ao alviverde, a equipe recebeu 5 cartões vermelhos. Isso não acontecia no Chelsea, por exemplo, equipe treinada pelo técnico há algum tempo atrás. Se a arbitragem no Brasil relevasse mais alguns aspectos durante o jogo, acho que as partidas poderiam ser muito mais acirradas e, com certeza, os gols sairiam com mais naturalidade.
O São Paulo, nos últimos anos, tem sido exemplo disso. A equipe do Morumbi perdeu aquela alegria de toques envolventes, jogadas sensacionais, dribles desconcertantes... Desde 2007, o Tricolor só tem um estilo de jogo: bola aérea. Se formos parar e pensar, os últimos atacantes que a equipe contratou são do mesmo estilo: Aloísio, Washington, Borges, Fernandão... Isso faz com que o time só tenha este estilo de jogo, até porque o elenco de hoje não é muito diferente do de três anos atrás.
Só resta esperar e ver se algum dia esta forma de se apitar vai mudar aqui no Brasil e quando vamos entrar no padrão que já é feito em quase todo o mundo. A arbitragem da Libertadores, por exemplo, já é diferenciada. Falta somente a Confederação de Arbitragem entender que futebol é um esporte de contato.
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