DJOKOVIC VENCE NADAL E SAGRA-SE CAMPEÃO EM MIAMI
Nos últimos três meses, uma vitória após outra - foram 25! -, Novak Djokovic passou por cima de rivais e desafiou o vocabulário da imprensa ao redor do mundo. E neste domingo, na final do Masters 1.000 de Miami, o sérvio foi mais uma vez indomável. Por 4/6, 6/3 e 7/6(4), em um jogo duríssimo de 3h20m, o vice-líder do ranking bateu novamente o número 1 do mundo, Rafael Nadal, e conquistou o título no torneio da Flórida. A conquista deste domingo marca a 26ª vitória consecutiva de Djokovic (24 em 2011) e seu quinto título seguido. Além de levantar a Copa Davis, no fim do ano passado, o sérvio venceu o Australian Open, o ATP 500 de Dubai, o Masters 1.000 de Indian Wells e o Masters de Miami. No caminho, Nole passou duas vezes por Nadal, três por Roger Federer e uma por Andy Murray.
Com o impecável começo de temporada, Djokovic já tem a terceira melhor marca dos últimos 30 anos na ATP. O sérvio fica atrás apenas de John McEnroe, que só perdeu seu 40º jogo em 1984, e Ivan Lendl, que venceu 25 partidas consecutivas em 1986. Djokovic chegou à final em Miami sem ceder uma quebra de saque. Em seus cinco jogos anteriores, salvou 13 break points. Com Nadal, não seria assim. Logo no terceiro game, o número 1 do mundo conquistou duas chances de quebra. Nole se salvou no primeiro ponto, mas viu o espanhol acertar uma implacável passada de backhand na paralela e conseguir a vantagem.
No game seguinte, foi Nadal quem cometeu falhas, dando break points a Djokovic. O espanhol no entanto, não se incomodou. Primeiro, encaixou um bom saque. Depois, venceu um rali de 27 golpes com uma esquerda indefensável. Nole ainda conseguiria outra chance de quebra, mas jogaria um forehand na rede. Ao confirmar o serviço, Nadal abriu 3/1 e consolidou a vantagem.
As falhas de Djokovic custaram caro. Irritado, o sérvio jogou um quinto game errático. A tática de Nadal, que buscava sempre a esquerda do número 2, funcionou. Nole cometeu três erros com o golpe e pagou o preço. Infalível, Nadal não perdoou. Quando Djokovic mandou uma direita para fora, cedeu nova quebra, e o número 1 do mundo abriu 4/1. Nadal ainda salvou um break point no sexto game e abriu 5/1, mas Djokovic acordou.
Jogando mais agressivamente, o sérvio confirmou rapidamente seu saque e depois finalmente conseguiu quebrar o serviço do número 1, que já não encaixava mais os primeiros saques com tanta eficiência. O placar chegou a ficar 5/4, mas Nadal teve outra chance para fechar o set em seu game de serviço e não vacilou. Com um slice que fez Djokovic errar, o número 1 fez 6/4.
O número 2, porém, já jogava com mais segurança e levou a confiança para o segundo set. No segundo game, voltou a quebrar o serviço de Nadal e abriu 2/0. A partir deste momento, o jogo ficou nervoso e cheio de erros. Ao ceder um break point, Djokovic atirou sua raquete no chão. Dois pontos depois, foi Nadal quem socou suas cordas. Nole abriu 3/0 e a vantagem foi decisiva.
A partida voltou a ficar equilibrada, mas Nadal não conseguiu outras chances de quebra. Djokovic, que passou a usar mais curtinhas e subir à rede com mais frequência, seguiu inflexível até o fim. No nono game, um ace selou a parcial em 6/3 e forçou o terceiro set. A parcial decisiva começou com um game inflamável. Nadal precisou salvar um break point e superar três igualdades antes de confirmar o saque. O duelo seguiu duro, com games parelhos. Djokovic saiu de 0/30 no quarto game, e o número 1 precisou fazer o mesmo no quinto.
Com o equilíbrio, a partida ganhou em drama. O público, dividido, gritava mais à medida em que o set se aproximava de um aparentemente inevitável tie-break. Mesmo com os nervos à flor da pele, ninguém cedeu. Um game após o outro, Nadal e Djokovic seguiram confirmando seus saques, até que a decisão fosse, enfim improrrogável. No fim, o saque, mesmo fundamento que deixou Nadal na mão em Indian Wells, abandonou o espanhol novamente.
Com uma dupla falta no quinto ponto do game de desempate, o número 1 deixou que Djokovic abrisse quatro pontos de (6/2) frente e chegasse a quatro match points. O incansável número 1 ainda se salvou em duas oportunidades, mas não conseguiu alcançar uma direita cruzada de Djokovic e só pôde ver o rival comemorar depois disso.
Com o impecável começo de temporada, Djokovic já tem a terceira melhor marca dos últimos 30 anos na ATP. O sérvio fica atrás apenas de John McEnroe, que só perdeu seu 40º jogo em 1984, e Ivan Lendl, que venceu 25 partidas consecutivas em 1986. Djokovic chegou à final em Miami sem ceder uma quebra de saque. Em seus cinco jogos anteriores, salvou 13 break points. Com Nadal, não seria assim. Logo no terceiro game, o número 1 do mundo conquistou duas chances de quebra. Nole se salvou no primeiro ponto, mas viu o espanhol acertar uma implacável passada de backhand na paralela e conseguir a vantagem.
No game seguinte, foi Nadal quem cometeu falhas, dando break points a Djokovic. O espanhol no entanto, não se incomodou. Primeiro, encaixou um bom saque. Depois, venceu um rali de 27 golpes com uma esquerda indefensável. Nole ainda conseguiria outra chance de quebra, mas jogaria um forehand na rede. Ao confirmar o serviço, Nadal abriu 3/1 e consolidou a vantagem.
As falhas de Djokovic custaram caro. Irritado, o sérvio jogou um quinto game errático. A tática de Nadal, que buscava sempre a esquerda do número 2, funcionou. Nole cometeu três erros com o golpe e pagou o preço. Infalível, Nadal não perdoou. Quando Djokovic mandou uma direita para fora, cedeu nova quebra, e o número 1 do mundo abriu 4/1. Nadal ainda salvou um break point no sexto game e abriu 5/1, mas Djokovic acordou.
Jogando mais agressivamente, o sérvio confirmou rapidamente seu saque e depois finalmente conseguiu quebrar o serviço do número 1, que já não encaixava mais os primeiros saques com tanta eficiência. O placar chegou a ficar 5/4, mas Nadal teve outra chance para fechar o set em seu game de serviço e não vacilou. Com um slice que fez Djokovic errar, o número 1 fez 6/4.
O número 2, porém, já jogava com mais segurança e levou a confiança para o segundo set. No segundo game, voltou a quebrar o serviço de Nadal e abriu 2/0. A partir deste momento, o jogo ficou nervoso e cheio de erros. Ao ceder um break point, Djokovic atirou sua raquete no chão. Dois pontos depois, foi Nadal quem socou suas cordas. Nole abriu 3/0 e a vantagem foi decisiva.
A partida voltou a ficar equilibrada, mas Nadal não conseguiu outras chances de quebra. Djokovic, que passou a usar mais curtinhas e subir à rede com mais frequência, seguiu inflexível até o fim. No nono game, um ace selou a parcial em 6/3 e forçou o terceiro set. A parcial decisiva começou com um game inflamável. Nadal precisou salvar um break point e superar três igualdades antes de confirmar o saque. O duelo seguiu duro, com games parelhos. Djokovic saiu de 0/30 no quarto game, e o número 1 precisou fazer o mesmo no quinto.
Com o equilíbrio, a partida ganhou em drama. O público, dividido, gritava mais à medida em que o set se aproximava de um aparentemente inevitável tie-break. Mesmo com os nervos à flor da pele, ninguém cedeu. Um game após o outro, Nadal e Djokovic seguiram confirmando seus saques, até que a decisão fosse, enfim improrrogável. No fim, o saque, mesmo fundamento que deixou Nadal na mão em Indian Wells, abandonou o espanhol novamente.
Com uma dupla falta no quinto ponto do game de desempate, o número 1 deixou que Djokovic abrisse quatro pontos de (6/2) frente e chegasse a quatro match points. O incansável número 1 ainda se salvou em duas oportunidades, mas não conseguiu alcançar uma direita cruzada de Djokovic e só pôde ver o rival comemorar depois disso.
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