16 DE DEZEMBRO – DIA DA LIBERTAÇÃO MUNDIAL

Por Jaime Pimenta

No dia 4 de julho, a América foi libertada... Em 16 de dezembro, usando uma frase do filme Independence Day: "HOJE, ESSE DIA NÃO SERÁ CONHECIDO APENAS COMO O DIA QUE O CORINTHIANS SE TORNOU NACIONAL, MAS SIM COMO DIA EM QUE ELE SE TORNOU (MAIS) MUNDIAL".

A tensão era quase a mesma daquela, agora distante, final da Libertadores. Talvez alguns estivessem mais ansiosos, outros nem estivessem se importando, afinal a "grande batalha foi a Libertadores". Porém, para a maioria dos corintianos, era a segunda final do Mundial de Clubes que o Timão disputava e muita coisa estava em jogo, não apenas o título, mas a coroação de um trabalho que começou em 2010, quando o Tolima ganhou um jogo que ninguém esperava.

Mas quantos já não disseram isso ou ainda que o título veio por causa do Tite, ou por causa do Andrés que o segurou, ou por causa do grupo, da técnica, da torcida? Com certeza foi tudo isso, com certeza outras coisas que não foram ditas também, mas o que quero dizer, aqui, hoje, é que o Corinthians ganhou, tanto a Libertadores como o Mundial por uma razão que até mesmo o mais fanático dos palmeirenses tem que admitir: Jogou melhor que os demais, jogou melhor que o Al-Ahly e o Chelsea.

O jogo contra o Al-Alhy foi sofrido. Como alguns disseram, "a cara do Corinthians", claro, a cara do Corinthians de décadas atrás, não desse que estamos acostumados a ver hoje, mas se não foi a cara do Corinthians, foi a cara do Guerrero, jogador que chegou como uma incógnita e que, apesar de se machucar 2 dias antes de viajar, chamou a responsabilidade e começou a fazer história, a mostrar não só o Corinthians, mas o seu país ao mundo.

História essa que muitos ficaram receosos que poderia acontecer, depois que o Chelsea, simplesmente atropelou o Monterrey. Muitos davam como certo, que se o Corinthians jogasse como jogou, seria uma passeio maior do que o Santos levou o ano passado. Mas, sempre o "mas", tinham se esquecido que Tite sabia o que tinha que fazer, e sem pestanejar (usando aqui o Titês) sacou o Douglas e colocou Jorge Henrique, que mudou completamente o panorama do jogo. E, para ajudar, o "inteligente" técnico dos "Blues" simplesmente deixou o garoto Oscar no banco, uma brasileiro que jogaria com vontade essa final. Se bem que, dificilmente ele mudaria o final do jogo...

O "gigante adormecido" apareceu na hora em que mais se precisou dele, naquele momento onde podemos usar o velho clichê batido "onde se separam os homens dos meninos". O gigante Cássio apareceu, fazendo não só uma, mas duas, três, quatro defesas sensacionais, mostrando que não é mais alguém em busca de algo, mas alguém que já provou seu valor. E claro, ele, o guerreiro Guerrero, que estava no lugar certo, na hora certa, para mandar aquela bola para as redes e assim escrever seu nome na história do Corinthinas. E, além de tudo isso, o que ninguém esperava, o Corinthians jogava melhor que os "Blues". Eles chegavam, claro, mas eram barrados pela eficiente defesa ou pelo gigante Cássio.

E por fim o juiz apitou, o Corinthians levantou a taça de Bicampeão mundial, não porque teve sorte ou ajuda do juiz ou porque acertou uma bola, mas porque, queira ou não, foi melhor do que todos os outros times.

Que 2013 venha, que se abra caminho, pois o CAMPEÃO DO MUNDO está passando, e se ninguém se preparar, estaremos no Marrocos em 2013, disputando mais uma vez uma final de Mundial de Clubes.

 VAI CORINTHIANS!

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