4 DE JULHO: DIA DA LIBERTAÇÃO DA AMÉRICA

A pedido de um grande amigo corintiano, posto aqui o texto elaborado por ele mesmo, sobre o título inédito que o Corinthians conquistou ontem, no Pacaembu.


Escrito por Jaime Pimenta


Por Jaime Pimenta
O dia começou diferente. Não aquele cinza comum da cidade. Não a conhecida garoa da cidade de São Paulo, mas sim um brilho, um sol radiante que há muito não se via...

Até o começo da tarde, pipoca um "É hoje!" aqui, um "Vai Corinthians" ali, e claro um "Soy Boca" acolá...

Mas a noite vai chegando e rojões começam a estourar por todos os lados, a torcida indo ao Pacaembu, ao Anhembi, para suas casas e amigos verem, finalmente, o Corinthians, no mais importante jogo da sua vida dos últimos tempos. Alguns, mais saudosistas, dirão que o Paulista de 77 foi o jogo mais importante, outros o primeiro Campeonato Brasileiro, alguns mais, o Mundial de 2000. Na verdade, todos esses títulos, de alguma forma ou de outra, fizeram o Corinthians chegar onde ele está hoje, ao tamanho gigantesco que ele representa.

Mas começa o jogo, a grande final, e do outro lado o grandioso Boca, o que valorizaria ainda mais o possível título. A alegria é substituída pela tensão, afinal, a partida começa nervosa, ninguém acertando passes curtos e o Corinthians não conseguindo impor sua marcação. Mas ele, claro, sempre ele, o Sheik, resolve botar fogo no jogo, pedindo para que a torcida grite e empurre o time. Até o fim do primeiro tempo, o alvinegro domina a partida, mas o placar não sai do 0 x 0. Viria aí um segundo tempo com a cara do Corinthians...

De fato, o segundo tempo começou com a cara do Corinthians, não aquele de outrora, sofredor, apenas raçudo, mas o Corinthians com a cara de Tite, da segurança, que faz o gol logo no começo do segundo tempo, com um toque de calcanhar (se Sócrates estivesse vivo, aprovaria?) e um chutaço do "cara" do jogo, porque não dizer das finais, já que o passe do gol no jogo da "caixa de bombons" foi dele.

A partir daí quem ficou apavorado foi o Boca. Riquelme, nem apareceu para o jogo, talvez já pensando na aposentadoria. Schiavi... Melhor nem falar, afinal foi dele que veio o passe para o segundo gol do Sheik, um gol de garoto, um gol de arrancada. Nem parecia que o "senhor" de 34 anos que já foi campeão em todo lugar que passou.

Podia terminar a partida ali, mas a regra é clara e precisávamos esperar mais alguns minutos para o apito final. E, junto com o ele, veio a alegria de mais de 30 milhões de loucos que sempre esperaram esse dia. Esse 4 de julho. Dia da libertação da América!

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