CORINTHIANS DERROTA O BOCA, CONQUISTA A LIBERTADORES E CARIMBA PASSAPORTE RUMO AO JAPÃO PELA PRIMEIRA VEZ
Achei que demoraria mais para escrever um texto cujo título seria esse, mas já que ontem o Corinthians derrotou o experiente Boca Juniors na final da Libertadores, aqui vai minha análise da partida ontem, que consagrou pela primeira vez o Timão campeão do torneio.
Foi
épico. O Corinthians entrou em campo em meio a uma torcida inflamada e ansiosa,
pois pela primeira vez na história a equipe tinha chances reais de sair do
estádio campeã do torneio que mais rendeu sátiras e zuação pelos torcedores
rivais. Depois de um empate heroico em La Bombonera, com um gol aos 40 minutos
do 2º tempo de Romarinho, o time de Parque São Jorge só precisava de uma
vitória simples para se sagrar campeão.
Durante
toda a Libertadores, o Corinthians apresentou uma defesa sólida e consistente e
um ataque frio e objetivo. Não foi diferente na final. Contra o Boca, conhecido
como “papa títulos da América”, o Corinthians manteve seu estilo. Ficou atrás,
esperando o adversário tocar a bola, se organizar no ataque, mas sem dar espaço
para qualquer jogador que ousasse se infiltrar em sua defesa.
Alessandro levanta a taça de campeão da Libertadores |
Muitos
falam que uma partida decisiva é feita de detalhes. E foi assim que, novamente
ele, Emerson, dispensado pelo Fluminense por ter cantado parte do hino do
Flamengo na concentração, decretou números finais ao jogo. Em uma bola recuada
pelo experiente zagueiro Schiavi, Sheik foi esperto, roubou a bola e partiu sozinho
em direção ao gol, marcando o 2º dele e do Corinthians na partida e
praticamente definindo o resultado naquele momento.
Depois
disso, restou ao Boca apenas esperar o final do jogo, com mais alguns cartões
amarelos, é claro. Em resumo, reconheço a superioridade do Corinthians em todo
o torneio, que sempre foi um desejo dos alvinegros. Claro que aquele lance do
gol perdido pelo Diego Souza consagrou o goleiro Cássio e deu ainda mais confiança
à defesa corintiana, que se fortaleceu ainda mais rumo ao título. No meio, Ralf
e Paulinho mantiveram-se firmes e sabiam exatamente o que fazer e quando fazer.
Na frente, Danilo e Emerson foram decisivos e fizeram os gols quando
necessário. Um time completo, que se não se desmanchar, tem tudo para chegar no
Japão e levar o título mundial contra o Chelsea. Resta esperar mais alguns
meses...
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