BRASIL TOMA SUSTO, MAS VENCE A FRANÇA POR 3x2 NO IBIRAPUERA

O Hino Nacional brasileiro ecoava no ginásio do Ibirapuera e um homem vestido de branco destoava do outro lado da rede. Enquanto os companheiros franceses ouviam em silêncio, Rafael Redwitz cantava em português claro. De início, apenas um momento curioso. Mas, quando tudo parecia caminhar para uma manhã de sexta-feira tranquila, o levantador passou a ditar o ritmo aos acordes de “A Marselhesa”.

Naturalizado em abril, Redwitz foi o maestro da França diante do Brasil. Com levantamentos precisos para o ponteiro Earvin Ngapeth, ele guiava o time a uma vitória surpreendente, de virada, quando a seleção de Bernardinho acordou. No fim do tie-break, a renovada equipe reagiu nas pancadas de Wallace e Lucão e venceu por 3 sets a 2, parciais de 25/20, 25/19, 22/25, 21/25 e 15/12, pela primeira fase da Liga Mundial.

Apesar da vitória verde e amarela em São Paulo, o maior pontuador do confronto foi o francês Ngapeth Earvin, com 24 bolas viradas. Pelo lado do Brasil, Lucarelli fez 21 pontos e foi o destaque. Depois do jogo, Rafael admitiu a emoção de jogar em casa e lamentou que a França tenha deixado escapar a vitória no fim.

- Acho que é uma emoção de todos os jogadores de enfrentar o Brasil. Tive a oportunidade de jogar com o Brasil e agora estou contra. É um privilégio muito grande. Sou tao brasileiro quanto francês. Foi muito bonito. Todos têm um respeito muito grande por mim. Foi bem bonito - disse o levantador, que defendeu a seleção brasileira em 2007, na Copa América, ao lado de Bruninho.

Do outro lado, o levantador da seleção brasileira disse que a equipe deixou cair o ritmo no terceiro set, quando tudo indicava uma vitória tranquila. Bruninho ressaltou a qualidade técnica dos franceses, que venceram duas vezes a Polônia na última rodada.

- É importante sair com dois pontos, pela qualidade técnica e pelo nível da França. A partir do terceiro set, nos acomodamos, faltou agressividade. Só sabemos jogar assim, vibrando, e abaixamos a guarda. Eles cresceram no jogo, complicaram e estiveram perto da vitória. Precisamos melhorar. Nosso bloqueio poderia ter funcionado melhor, poderíamos ter sido mais eficientes. Mas o mais importante é que conseguimos, mostramos que temos um grupo. Isso faz com que a gente acredite que está no caminho certo. Temos um time coeso.


O Brasil volta à quadra neste sábado. Às 10h10m, a seleção enfrenta a França mais uma vez. Com 13 pontos em cinco jogos no grupo A, a equipe de Bernardinho tem chances de garantir a vaga na fase final caso vença os rivais mais uma vez. Para isso, também depende de dois triunfos da Bulgária contra os Estados Unidos.

Fonte: Globo

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