SÃO PAULO RESSURGE E SEGUE VIVO NA LIBERTADORES


Poucos acreditavam. Muitos já davam como certa a eliminação do tricampeão do torneio na primeira fase depois de uma campanha irreconhecível. Alguns já pediam a saída do técnico Ney Franco e do presidente Juvenal Juvêncio, após péssimos resultados obtidos contra Atlético-MG, Arsenal e The Strongest. Mas os jogadores do Tricolor e a torcida que compareceu ao Morumbi na noite desta quarta-feira, 17 de abril de 2013, acreditava que era possível derrotar o melhor time do campeonato até aqui e ainda contar com a ajuda do Arsenal, equipe argentina que precisava vencer o The Strongest para que a classificação do time do Morumbi se confirmasse. E foi exatamente o que aconteceu!

Logo no início do jogo, o São Paulo já mostrou porque estava ali. Com um nível ainda não visto de garra e dedicação neste ano, o Tricolor mostrou que pagaria um alto preço para vencer o Atlético, que desde o início já começava a segurar o jogo e praticar a famosa “cera” do torneio sulamericano. Diante dessas dificuldades, o Tricolor permaneceu atacando, mas não chegou com perigo ao gol defendido pelo goleiro Victor. O Atlético jogava mais na parte defensiva e também não assustou Rogério Ceni.

Na segunda etapa, o São Paulo continuou na mesma pegada, até que aos 11 minutos de jogo, em belo lançamento de Osvaldo, Aloísio saiu na cara do gol e foi puxado por Leonardo Silva. O árbitro marcou pênalti e mostrou apenas amarelo para o zagueiro atleticano, enquanto o correto seria a expulsão. O camisa 1 do São Paulo caminhou até a marca penal, arrumou a bola, foi para a cobrança e apenas colocou ela no canto esquerdo do arqueiro atleticano, que caiu para o lado direito. 1 a 0!

Depois do lance, era só chutão! Ceni e Lúcio deram um susto nos torcedores quando caíram no gramado, mas logo levantaram e continuaram em campo. Ah sim, não me referi ao Ganso ainda né!? Ele sim, o maestro, coordenou quase todas as jogadas do time na partida, com a maioria das bolas para o ataque partindo dos pés do jogador. Uma delas encontrou Osvaldo livre pela direita, que cruzou para Ademílson, sozinho, marcar o segundo do time e tirar quase todo o nervosismo do clube e da torcida, até então apreensiva.

Restou ao Atlético terminar o jogo aos gritos de “olé” e tomar cuidado para não ter nenhum jogador expulso, já que poderiam se complicar ainda mais para as oitavas, quando enfrentará novamente o único time brasileiro tricampeão do torneio. Agora, tudo está em iguais condições e as duas equipes vão medir forças para passar às quartas. 

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