TRICOLOR DEIXA ESTILO MURICY DE LADO E VENCE O VITÓRIA EM BARUERI
Demorou, mas enfim o dia chegou. Após quatro anos, o tricolor paulista rompeu de vez os laços com o estilo do tricampeão brasileiro Muricy Ramalho.
Se faltou persistência a Ricardo Gomes e “cancha” a Sergio Baresi para mudar, Paulo César Carpegiani conseguiu, já em sua estreia, fazer a equipe do Morumbi deixar de lado o futebol baseado em pragmatismo, muitas jogadas aéreas e especulação nos contragolpes que foi eficiente e vencedor, tinha encaixe com as características do elenco, mas já dava sinais de desgaste desde o ano passado.
Nos 2 a 0 sobre o Vitória na Arena Barueri, o São Paulo foi mais Cilinho, campeão paulista em 1985 com os “Menudos”, e Telê Santana. Com bola no chão, velocidade, tabelas rápidas e belas combinações pelos flancos, a equipe paulista foi insinuante, voou nos primeiros trinta minutos, marcou dois belos gols e tonteou o oponente com o efeito surpresa de uma atuação mais que consistente.
Destaque para as eficientes jogadas de ultrapassagem pela direita, com Jean, Lucas e Casemiro, e cruzamentos rasteiros procurando os atacantes. Assim saiu o gol de Dagoberto, que atuou como referência à frente no básico 4-2-2-2 são-paulino e se destacou pela movimentação intensa e disposição para impressionar o novo técnico.
Carlinhos Paraíba, grande novidade da escalação, foi boa sacada de Carpegiani como o organizador que girou a bola com mais qualidade e rapidez. Se o volante que atuou como meia pela esquerda aparecia pouco pelo flanco para fazer dupla com o jovem lateral Diogo, compensava auxiliando Casemiro e Rodrigo Souto na marcação e facilitando a movimentação de Fernandinho pela ponta, como gosta de atuar.
Mas foi pelo centro que o atacante arrancou e driblou quem apareceu pela frente, inclusive o goleiro Lee, para colocar nas redes e reafirmar sua estrela em Barueri.
A expulsão ainda no primeiro tempo de Uéllinton, volante pela direita do cauteloso 4-3-2-1 do técnico Ricardo Silva, deu a impressão que a goleada tricolor estava encaminhada. Mas a equipe de Carpegiani relaxou, tomou alguns sustos na segunda etapa com as estocadas dos valentes rubro-negros, mas conseguiu administrar o placar sem maiores problemas. Normal para a desgastante rotina de jogos intensos a cada três dias.
A destacar, apenas as mexidas no novo treinador, que aumentou ainda mais o poder ofensivo com a entrada de Marlos na vaga de Casemiro e mostrou que investirá também nos meninos, como deseja o presidente Juvenal Juvêncio, ao dar oportunidades a Lucas Gaúcho e Sergio Mota.
O São Paulo pareceu perder o bonde da história ao deixar passar a chance de ter Dorival Jr. no comando técnico. Ainda assim, o trabalho de Carpegiani pode render bons frutos já em 2010 (o time está a seis pontos do Internacional, quarto colocado) e colher triunfos mais condizentes com a grandeza do clube no ano que vem.
Sem a sombra de Muricy, finalmente uma nova era se inicia no Morumbi.
Se faltou persistência a Ricardo Gomes e “cancha” a Sergio Baresi para mudar, Paulo César Carpegiani conseguiu, já em sua estreia, fazer a equipe do Morumbi deixar de lado o futebol baseado em pragmatismo, muitas jogadas aéreas e especulação nos contragolpes que foi eficiente e vencedor, tinha encaixe com as características do elenco, mas já dava sinais de desgaste desde o ano passado.
Nos 2 a 0 sobre o Vitória na Arena Barueri, o São Paulo foi mais Cilinho, campeão paulista em 1985 com os “Menudos”, e Telê Santana. Com bola no chão, velocidade, tabelas rápidas e belas combinações pelos flancos, a equipe paulista foi insinuante, voou nos primeiros trinta minutos, marcou dois belos gols e tonteou o oponente com o efeito surpresa de uma atuação mais que consistente.
Destaque para as eficientes jogadas de ultrapassagem pela direita, com Jean, Lucas e Casemiro, e cruzamentos rasteiros procurando os atacantes. Assim saiu o gol de Dagoberto, que atuou como referência à frente no básico 4-2-2-2 são-paulino e se destacou pela movimentação intensa e disposição para impressionar o novo técnico.
Carlinhos Paraíba, grande novidade da escalação, foi boa sacada de Carpegiani como o organizador que girou a bola com mais qualidade e rapidez. Se o volante que atuou como meia pela esquerda aparecia pouco pelo flanco para fazer dupla com o jovem lateral Diogo, compensava auxiliando Casemiro e Rodrigo Souto na marcação e facilitando a movimentação de Fernandinho pela ponta, como gosta de atuar.
Mas foi pelo centro que o atacante arrancou e driblou quem apareceu pela frente, inclusive o goleiro Lee, para colocar nas redes e reafirmar sua estrela em Barueri.
A expulsão ainda no primeiro tempo de Uéllinton, volante pela direita do cauteloso 4-3-2-1 do técnico Ricardo Silva, deu a impressão que a goleada tricolor estava encaminhada. Mas a equipe de Carpegiani relaxou, tomou alguns sustos na segunda etapa com as estocadas dos valentes rubro-negros, mas conseguiu administrar o placar sem maiores problemas. Normal para a desgastante rotina de jogos intensos a cada três dias.
A destacar, apenas as mexidas no novo treinador, que aumentou ainda mais o poder ofensivo com a entrada de Marlos na vaga de Casemiro e mostrou que investirá também nos meninos, como deseja o presidente Juvenal Juvêncio, ao dar oportunidades a Lucas Gaúcho e Sergio Mota.
O São Paulo pareceu perder o bonde da história ao deixar passar a chance de ter Dorival Jr. no comando técnico. Ainda assim, o trabalho de Carpegiani pode render bons frutos já em 2010 (o time está a seis pontos do Internacional, quarto colocado) e colher triunfos mais condizentes com a grandeza do clube no ano que vem.
Sem a sombra de Muricy, finalmente uma nova era se inicia no Morumbi.
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