BRASIL BATE IRÃ POR 3 A 0 E ENFRENTA A UCRÂNIA DIA 11






Pouca facilidade, alguns sustos e muito calor. Assim foi a segunda apresentação da seleção brasileira sob o comando de Mano Menezes. Enfrentando mais de 30ºC na noite de Abu Dhabi, o time pentacampeão teve mais dificuldade do que previa para superar o Irã por 3 a 0 nesta quinta-feira, na capital dos Emirados Árabes. E até uma ajuda do juiz foi fundamental para o triunfo.

O gol mal anulado de Gholami no começo do jogo teve influência direta no resultado. Assim como o excesso de erros do Brasil, ainda em formação. Nem o fato de repetir o esquema da estreia (vitória por 2 a 0 sobre os EUA) e a escalação do jogo-treino em Barcelona amenizou as falhas.

Mas os destaques positivos foram mais numerosos. Daniel Alves segue como arma importante na bola parada e abriu o placar no primeiro tempo em falta muito bem cobrada. Alexandre Pato desperdiçou alguns lances, mas deixou sua marca. Thiago Silva foi muito seguro: ainda garoto, atua como “veterano” de seleção após viver uma Copa do Mundo. E Elias não sentiu o peso da estreia, dando assistência para o gol de Pato. Nilmar também entrou bem, criou boas chances e marcou seu gol no fim do jogo.


Antes que tudo isso acontecesse, porém, o Brasil sofreu com os sustos. A intenção de Mano era pressionar o Irã no começo para abrir o placar logo e deixar o jogo aberto. O gol até saiu antes dos 15min, mas a ajuda do juiz e a habilidade de Daniel Alves contaram mais do que qualquer estratégia traçado pelo treinador.

O cenário foi bem diferente do previsto por Mano. Quem pressionou desde o início foi o Irã. O time asiático sufocou o Brasil com uma marcação adiantada e fez até 1 a 0, no gol mal anulado de Gholami. Por sorte dos brasileiros e incompetência do árbitro Fareed Ali, um impedimento foi marcado de maneira errada.

A dificuldade fez Mano tentar de tudo. Chamou Robinho para o lado esquerdo, tentou Philippe Coutinho na esquerda, depois Carlos Eduardo aberto. Quem resolveu, contudo, foi Daniel Alves, em cobrança de falta perfeita na primeira finalização brasileira no amistoso, aos 14min.

O Irã não se perdeu com o gol. Eficiente na marcação, cedeu poucas chances e deu trabalho aos defensores brasileiros. “Eles estão chegando forte e estamos errando muitos passes, temos que melhorar isso para o segundo tempo e marcar mais gols”, analisou Robinho.

Na volta do intervalo, Mano começou a mexer no time. A entrada de Elias deu novo gás ao meio-campo. Philippe Coutinho, em noite apagada, nada produziu no primeiro tempo e foi substituído. O Brasil melhorou na frente, mas ainda cedeu espaços atrás. No maior vacilo de todos, Nekonam aproveitou bobeada na área e acertou a trave. Ramires salvou na sequência.

Com fôlego novo depois de várias substituições, o Brasil fez a qualidade técnica prevalecer no ataque. O goleiro Rahmati fez três defesas decisivas. Homem de confiança de Mano no Corinthians, Elias entrou bem e deu a assistência para o gol de Pato aos 23min, depois de tabela com Nilmar, de volta após a Copa. Aí foi mais fácil para o Brasil controlar a partida, com direito ao terceiro gol, de Nilmar, nos acréscimos, e assim comemorar sua segunda vitória com Mano, após suar muito, em todos os sentidos.

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