BELLUCCI FICA NO QUASE...
Foi bom enquanto durou. E foi bom até na derrota. Thomaz Bellucci voltou a jogar um excelente tênis e esteve a dois games de encerrar a série de vitórias de Novak Djokovic. O brasileiro venceu o primeiro set e teve uma quebra de vantagem na segunda parcial, mas o número 2 do mundo encontrou seu melhor tênis a tempo. Por 4/6, 6/4 e 6/1, em 2h09m, o sérvio saiu com sua 33ª vitória consecutiva (31 em 2011) e a vaga na final do Masters 1.000 de Madri.
O brasileiro de 23 anos encerra sua participação no torneio espanhol com a melhor campanha de sua carreira, depois de derrotar dois tenistas do top 10 (Andy Murray e Tomas Berdych) em dias consecutivos e voltará a colar no top 10. Atual 36º no ranking mundial, o paulista nascido em Tietê saltará para o 22º posto - sua melhor posição na carreira foi a 21ª.
Djokovic, que manteve sua invencibilidade, enfrentará Rafael Nadal na final, marcada para começar às 13h30m (de Brasília) deste domingo. O SporTV exibirá o duelo ao vivo. Será a terceira final entre eles em 2011. Antes, espanhol e sérvio decidiram os Masters 1.000 de Indian Wells e Miami, ambos em quadra dura, e Djokovic saiu vencedor nas duas.
Para conquistar o título, Djokovic precisará encerrar outra série espetacular. O atual número 1 do mundo não perde um jogo no saibro desde 2009, quando foi eliminado em Roland Garros por Robin Soderling. A partir dali, venceu tudo em 2010: os Masters 1.000 de Monte Carlo, Roma e Madri, além de Roland Garros. Este ano, Nadal já foi campeão em Monte Carlo e no ATP 500 de Barcelona. Ao todo, são 36 jogos sem perder na terra batida.
Consistência e riscos calculados colocam Bellucci na frente
Bellucci entrou em quadra jogando da mesma maneira que atuou nos dias anteriores, quando derrotou Andy Murray (número 4 do mundo) e Tomas Berdych (6): pancadas do fundo de quadra e paciência para esperar a hora certa de atacar. A tática também deu certo contra Djokovic. O sérvio poucas vezes tomou o controle dos pontos e, errando mais que o brasileiro, não confirmava seu serviço com tanta facilidade.
No quinto game, o brasileiro chegou a seu primeiro break point e, assim como fez nos dias anteriores, não vacilou. Tomou conta do ponto, jogou Djokovic de um lado para o outro da quadra até matar o ponto e tomar a dianteira. À frente, Bellucci continuou dominando seus games de serviço até fechar a parcial em 6/4.
Djokovic, que cometeu 19 erros não forçados no primeiro set a parecia não estar totalmente recuperado das 2h27m de jogo contra Ferrer na noite anterior, começou o segundo set assustando, com três break points no segundo game. E foi nesse momento que Bellucci brilhou.
No primeiro break point, depois de uma bela troca de bolas, executou uma curtinha indefensável. No segundo, fez um saque excelente, que Djokovic devolveu para fora. No terceiro, um ace. Com os três break points salvos, Bellucci jogou mais dois pontos perfeitos e confirmou o saque. O brasileiro não pararia por ali. Dali em diante, foram mais quatro pontos e uma quebra de saque sem que o sérvio anotasse um pontinho sequer.
Uma quebra atrás no segundo set, Djokovic encontra seu jogo
O número 2 do mundo só voltou a vencer no quinto game, mas quando voltou à partida, veio com força total. Mostrando sua consistência costumeira - algo que ainda não tinha acontecido na partida -, Djokovic venceu uma série de ralis e devolveu a quebra, empatando a parcial em 3/3.
O jogo foi igual até o 4/4, e Bellucci esteve a dois games da final, mas o momento já havia mudado a favor do sérvio, que ganhou motivação. Djokovic seguiu firme e mostrou todo seu poder de fogo no décimo game. Atacando o backhand do brasileiro, o sérvio chegou a dois set points. Em outro rali, o número 2 do mundo foi forçado a subir à rede. Bellucci tentou um lob no contrapé, mas Djokovic manteve o equilíbrio e fechou a parcial com um smash.
Ainda mais solto, o sérvio tomou logo as rédeas do set decisivo rapidamente. No segundo game, quebrou o saque de Bellucci e no terceiro, depois de salvar um break point, voltou a confirmar o serviço e abriu 3/0. O brasileiro pediu tempo médico e recebeu atendimento na coxa, mas já não havia muito a fazer. A superioridade do adversário era evidente, e Djokovic disparou no placar. Por 6/1, o sérvio comemorou a escapada e a vaga na decisão.
O brasileiro de 23 anos encerra sua participação no torneio espanhol com a melhor campanha de sua carreira, depois de derrotar dois tenistas do top 10 (Andy Murray e Tomas Berdych) em dias consecutivos e voltará a colar no top 10. Atual 36º no ranking mundial, o paulista nascido em Tietê saltará para o 22º posto - sua melhor posição na carreira foi a 21ª.
Djokovic, que manteve sua invencibilidade, enfrentará Rafael Nadal na final, marcada para começar às 13h30m (de Brasília) deste domingo. O SporTV exibirá o duelo ao vivo. Será a terceira final entre eles em 2011. Antes, espanhol e sérvio decidiram os Masters 1.000 de Indian Wells e Miami, ambos em quadra dura, e Djokovic saiu vencedor nas duas.
Para conquistar o título, Djokovic precisará encerrar outra série espetacular. O atual número 1 do mundo não perde um jogo no saibro desde 2009, quando foi eliminado em Roland Garros por Robin Soderling. A partir dali, venceu tudo em 2010: os Masters 1.000 de Monte Carlo, Roma e Madri, além de Roland Garros. Este ano, Nadal já foi campeão em Monte Carlo e no ATP 500 de Barcelona. Ao todo, são 36 jogos sem perder na terra batida.
Consistência e riscos calculados colocam Bellucci na frente
Bellucci entrou em quadra jogando da mesma maneira que atuou nos dias anteriores, quando derrotou Andy Murray (número 4 do mundo) e Tomas Berdych (6): pancadas do fundo de quadra e paciência para esperar a hora certa de atacar. A tática também deu certo contra Djokovic. O sérvio poucas vezes tomou o controle dos pontos e, errando mais que o brasileiro, não confirmava seu serviço com tanta facilidade.
No quinto game, o brasileiro chegou a seu primeiro break point e, assim como fez nos dias anteriores, não vacilou. Tomou conta do ponto, jogou Djokovic de um lado para o outro da quadra até matar o ponto e tomar a dianteira. À frente, Bellucci continuou dominando seus games de serviço até fechar a parcial em 6/4.
Djokovic, que cometeu 19 erros não forçados no primeiro set a parecia não estar totalmente recuperado das 2h27m de jogo contra Ferrer na noite anterior, começou o segundo set assustando, com três break points no segundo game. E foi nesse momento que Bellucci brilhou.
No primeiro break point, depois de uma bela troca de bolas, executou uma curtinha indefensável. No segundo, fez um saque excelente, que Djokovic devolveu para fora. No terceiro, um ace. Com os três break points salvos, Bellucci jogou mais dois pontos perfeitos e confirmou o saque. O brasileiro não pararia por ali. Dali em diante, foram mais quatro pontos e uma quebra de saque sem que o sérvio anotasse um pontinho sequer.
Uma quebra atrás no segundo set, Djokovic encontra seu jogo
O número 2 do mundo só voltou a vencer no quinto game, mas quando voltou à partida, veio com força total. Mostrando sua consistência costumeira - algo que ainda não tinha acontecido na partida -, Djokovic venceu uma série de ralis e devolveu a quebra, empatando a parcial em 3/3.
O jogo foi igual até o 4/4, e Bellucci esteve a dois games da final, mas o momento já havia mudado a favor do sérvio, que ganhou motivação. Djokovic seguiu firme e mostrou todo seu poder de fogo no décimo game. Atacando o backhand do brasileiro, o sérvio chegou a dois set points. Em outro rali, o número 2 do mundo foi forçado a subir à rede. Bellucci tentou um lob no contrapé, mas Djokovic manteve o equilíbrio e fechou a parcial com um smash.
Ainda mais solto, o sérvio tomou logo as rédeas do set decisivo rapidamente. No segundo game, quebrou o saque de Bellucci e no terceiro, depois de salvar um break point, voltou a confirmar o serviço e abriu 3/0. O brasileiro pediu tempo médico e recebeu atendimento na coxa, mas já não havia muito a fazer. A superioridade do adversário era evidente, e Djokovic disparou no placar. Por 6/1, o sérvio comemorou a escapada e a vaga na decisão.
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