SÃO PAULO SURPREENDE E VENCE ATUAL CAMPEÃO BRASILEIRO NO RIO



O Fluminense, mesmo sem Fred, era favorito diante da equipe muito desfalcada do São Paulo FC. Mas a diferença do trabalho dos treinadores deu vantagem territorial ao São Paulo. Para azar do Tricolor Carioca, Dagoberto e Lucas estavam inspirados. O São Paulo não perdeu o caminhão de gols, principal razão das desclassificações do paulisitinha e Copa do Brasil.

O treinador do São Paulo perdeu Rhodolfo, Alex Silva e Miranda machucados. Xandão e Luiz Eduardo não formam grande dupla de zaga. Vale lembrar que o elenco não tem lateral-direito nem grandes marcadores no meio-campo. A chance do sistema defensivo ficar vulnerável era gigantesca. Enderson Moreira tentou aproveitar as deficiências são-paulinas. Montou o Flu no 4-4-2 com 2 meias, o mesmo número de atacantes (um de velocidade e outro de área) e laterais com capacidade de apoiar. Por isso tirou Edinho da zaga e o colocou ao lado de Diogo no meio campo. Eles cobriram os avanços dos laterais ou ajudaram na articulação dos lances de gols.

Quando o lateral do mesmo lado avançava o volante ficava. Deco e Conca, os meias, eram opções para as tabelas e assistências. Carpegiani, sob extrema e injusta pressão, precisava neutralizar o setor criativo do rival. Não podia de forma alguma deixar o Flu pressionar Xandão e Luiz Eduardo. E conseguiu. Jean e Juan completaram a defesa. Rodrigo Souto ficou próximo aos zagueiros, Foi tanto o volante mais recuado quanto terceiro homem atrás.

Wellington também se dedicou bastante aos desarmes. Casemiro e Carlinhos, outros volantes, apareceram bastante na frente para a armação dos lances de gol. Lucas atuou na meia e Dagoberto no comando do ataque. Os visitantes iniciaram a marcação alguns metros na frente da linha que divide o gramado. A proximidade dos jogadores são-paulinos nunca deixou sequer os volantes no mano a mano. Wellington parou Conca. Deco não encontrou espaço porque sempre estava cercado por dois adversários. Mariano e Julio César, pelos lados, não superaram Carlinhos e Casemiro, que cuidaram do trabalho defensivo rente às linhas laterais.

Por conta disso o São Paulo recuperou a bola sem dificuldades e seus zagueiros jamais ficaram expostos. O Fluminense foi muito previsível. Equipe quadrada, sem criatividade. Insistiu naquilo que não deu certo o jogo todo. Pareceu jogar por obrigação e apanhou da movimentação do sistema ofensivo são-paulino. Lucas achou espaço entre os volantes e a defesa. Casemiro e Carlinhos também.

Se mantivesse esse padrão de jogo, eu elogiaria, jamais pegaria no pé dele. Raçudo, solidário, inteligente na hora de se posicionar e passar a bola, precisou de duas oportunidades para mudar o jogo. Merece elogios pela finalização e pela movimentação no lance do gol, aos 33, fundamentais para a vitória do São Paulo.

O São Paulo sobrou na segunda etapa inteira. Continuou firme na marcação, mesmo depois das perdas, e melhorou bastante o contragolpe. O trabalho defensivo do meio-campo garantiu a tranquilidade até depois das entradas de Denis e Bruno Uvini. Lucas cresceu, Dagoberto continuou bem, Casemiro e Carlinhos também. Aos 2 minutos, Lucas, em contragolpe, ampliou a vantagem. Aos 4 Casemiro perdeu a chance de fazer o terceiro gol. Aos 5, cara a cara, Lucas chutou a bola na trave.

Aos 22 Lucas perdeu outra ótima oportunidade e aos 33 Casemiro tentou driblar Berna e perdeu o “gol feito”. Se o o resultado fosse 3 ou 4 a 0 não seria estranho diante das circunstâncias.

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