DE SAÍDA?

Se há meses a renúncia de Ricardo Teixeira das presidências da CBF e do Comitê Organizador Local do Mundial de 2014 (COL) provocava risos entre amigos e aliados do cartola, hoje a situação é distinta. O deboche deu lugar à cautela na abordagem do tema. Hoje ninguém nega veementemente a possibilidade de Teixeira deixar os cargos. Nem mesmo Rodrigo Paiva, diretor de comunicação da CBF, que antes rechaçava a informação. Nos últimos dias, diversos blogs passaram a dar como certa a renúncia que ocorreria ainda esta semana.

– Oficialmente, não sei de nada. Durante toda a semana passada, nem se cogitava isso. São boatos, mas, se o jornal está colocando, vamos aguardar as próximas semanas ou meses. Tem de perguntar para o presidente – disse na segunda-feira o diretor de seleções da CBF e amigo de Teixeira, Andrés Sanchez.

Segundo o estatuto da CBF, caso Teixeira renuncie, o vice mais velho assumiria. Este é José Maria Marin, ex-presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF). Marin foi indicado para ocupar interinamente o comando da CBF por cerca de 40 dias, entre dezembro e janeiro deste ano. Teixeira se ausentou para cuidar da saúde. Presidentes de federação acreditavam que o afastamento era definitivo.

Segundo um dos mandatários, Marin – aquele que embolsou uma medalha do Corinthians na final da Copa SP – passou a cuidar da administração da entidade desde então, mesmo após o fim da licença.

– Marin teria condição (de assumir a CBF), é muito experiente. Tem nosso aval – afirmou o presidente da Federação Cearense de Futebol (FCF), Mauro Carmélio, que acompanhou Teixeira durante viagem a Assunção, na semana passada.

A mudança não foi a única na estrutura da CBF nos últimos meses. Em novembro, o então presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, foi nomeado diretor de seleções. O cartola é considerado um dos favoritos para suceder Teixeira.

No COL, Teixeira nomeou Ronaldo como membro do Conselho de Administração, tornando-o a face pública da organização da Copa. Semana passada, Marco Antônio Teixeira, tio de Ricardo, foi demitido do cargo de secretário-geral da CBF. Para um influente presidente de federação, a demissão é sinal de que a renúncia pode estar próxima.

Fonte: Lance

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