APÓS ESTAR PERDENDO POR 3 A 0, SANTOS BUSCA O EMPATE NO BEIRA RIO



O Inter não conseguiu fazer valer o mando de campo e deixou o Santos empatar no Beira-Rio, após sair ganhando de 3 a 0 nesta quarta-feira (31).

No primeiro tempo, o Inter teve o controle da partida, explorou as laterais e fez dois gols, com Bolívar e Leandro Damião. Neymar e Ganso foram tímidos na etapa. No segundo tempo, porém, Borges acordou o Peixe e liderou a reação. Oscar ampliou de pênalti na etapa final, mas o artilheiro do Brasileirão descontou de cabeça e, depois, deu o passe para Alan Kardec diminuir. Por fim, o próprio Borges aproveitou furada de Bolívar para marcar seu segundo e igualar o placar, em 3 a 3.

O Colorado deixa escapar dois pontos num momento importante. Escorrega para o 10º lugar na tabela, com 28 pontos e vai encarar o Ceará, fora de casa e desfalcado de Damião, Índio, Bolívar e Delatorre, suspensos; além de D'Alessandro e Zé Roberto lesionados. O Santos chegou aos 23 pontos, e consolidou a 14ª colocação, ainda com um jogo atrasado para recuperar.

Com a bola no pé e com ela na cabeça, o Inter construiu uma boa vantagem sobre o Santos. Por baixo, com boas sequências de passes, os colorados controlaram os paulistas. Pelo alto, o time gaúcho marcou os gols que alicerçaram o resultado.

O momento em que os gols saíram ajudou, também, os donos da casa a correrem poucos riscos. Antes que houvesse uma adaptação do adversário ao jogo, Elton cruzou, aos 7min, para Bolívar, livre na segunda trave, cabecear para as redes.

A bola não era mal tratada. Os dois times a tocavam bem, tentavam valorizá-la, mas antes que o Peixe tentasse se readaptar à nova situação, os donos da casa ampliaram. Há muito tempo execrado pelo torcedor, Nei teve uma noite de redenção com a torcida. O lateral foi ao fundo, aos 19min, e centrou para Leandro Damião. Como parar o centroavante colorado? Essa é uma pergunta que Pará não poderá responder. No trajeto da bola entre o pé de Nei e a cabeça do camisa 9, o santistas tentou de todas as formas levar vantagem no lance. Não conseguiu. Damião testou para dentro do gol.

Neymar esbarrou na marcação de Nei. A cada desarme, os aplausos se tornavam mais fortes e os gritos de "Nei, Nei, Nei" ecoavam nas arquibancadas. Paulo Henrique Ganso arriscou pouco em passes verticais, isolando Borges entre os zagueiros. O Alvinegro Praiano pouco rondou a área vermelha. Damião e Dellatorre ainda levaram perigo antes que o intervalo chegasse.

Sem Pará e com Allan Kardec, assim o Santos voltou para o segundo tempo. O time de Muricy Ramalho foi ao ataque, mas esbarrava no sistema defensivo colorado. Quando chegava nas proximidades da área, uma pressão na bola era executada e ela era afastada de qualquer maneira. O "espanamento" resultava numa rápida retomada da posse por parte do Peixe.

Quando o defesa começou a dar sinais de fadiga, com o Santos tendo chances com Ganso, em chute para fora, e Borges, em arremate defendido por Muriel, Edu Dracena puxou Bolívar após cobrança de escanteio. Foi o alívio que o Inter queria. Oscar, aos 26min, cobrou e ampliou. Mas o relaxamento colorado custou caro.

A noite parecia decida e a conta fechada. Não para Borges e Allan Kardec. Em cinco minutos, o par de atacantes foi às redes. Primeiro com Borges, após cruzamento de Allan Kardec e saída em branco do goleiro gaúcho. Em seguida, as funções se inverteram. O artilheiro do Brasileirão girou e tocou para seu companheiro marcar.

Nos dez minutos finais, o confronto ficou franco. E os santistas empataram a quatro minutos do fim. Em lance individual, envolto por três defensores, Borges levou a melhor e tocou no canto para igualar uma noite recheada de gols.

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