BRASIL COMEÇA BEM A 2ª FASE DA COPA AMÉRICA DE BASQUETE
Como se não bastasse o implicante público argentino, que seca o Brasil a cada noite no ginásio Ilhas Malvinas, desta vez havia uma torcida de verdade para pegar no pé da seleção. Sempre posicionados atrás de uma das tabelas, os uruguaios aplaudem, gritam, xingam o juiz e tentam empurrar seus atletas. Mas não é fácil. Embalado por palmas que vinham quase exclusivamente do banco de reservas, o Brasil nem precisou brilhar para abrir com vitória a segunda fase da Copa América. Apertou a defesa, adicionou novas armas ao ataque, e pronto, deslanchou depois do intervalo para chegar a um confortável 93 a 66 em Mar del Plata.
A equipe de Rubén Magnano volta à quadra na terça-feira, mais uma vez às 20h30m, para enfrentar o Panamá. Na quarta, o desafio será contra a Argentina, e na quinta contra Porto Rico. As quatro melhores seleções avançam para as semifinais, e os vencedores das semis já garantem a viagem para Londres-2012.
Com cinco cestas da linha de três (em sete tentativas), Vitor Benite marcou 21 pontos e foi o cestinha da partida. Guilherme Giovannoni e Marquinhos anotaram 12 pontos cada. Sebastian Vazquez foi o maior pontuador uruguaio, com 12.
Dentro da quadra, o Uruguai já imaginava que roubar uma vitória do Brasil era uma missão complicada nesta segunda-feira. Mesmo sem Aguiar, que se machucou no fim da primeira fase e está fora do torneio, o técnico Jauri resolveu poupar Martín Osimani, um dos seus maiores talentos no elenco. E nem assim a Celeste foi presa fácil desde o início, como tinha sido para a Argentina na derrota por 32 pontos. Antes do intervalo, ameaçou encostar no placar o tempo todo, mas não conseguiu.
Quando a bola subiu, ficou a impressão de que o Brasil aproveitou a folga para respirar fundo e tomar fôlego. Os contra-ataques vieram um atrás do outro, e a vantagem logo beliscou a casa dos dez. Quem puxava a fila no ataque era Vitor Benite. No lugar de Alex, que saiu sentindo dores, ele marcou oito pontos no primeiro período e comandou a vitória parcial por 25 a 16.
O ritmo se manteve nos minutos iniciais do segundo quarto, mas só até Esteban Batista entrar no jogo. O pivô uruguaio passou a ser mais acionado, e a vantagem foi caindo. Com Alex de volta, a defesa voltou a sufocar os rivais. Foi ele o responsável pelo passe mais espetacular da partida – no canto da quadra, jogou por trás das costas e achou Splitter embaixo da cesta, mas o pivô errou a bandeja.
A marcação funcionava como Magnano gosta, mas o ataque errava bolas fáceis, perto do aro, e por isso a vantagem teimava em não esticar. Vásquez e Batista lideravam a Celeste, enquanto Giovannoni passou a pontuar bem para o Brasil. Na saída para o vestiário, tímidos 42 a 34.
Com 5 a 0 para abrir o terceiro período, a equipe verde-amarela finalmente ganhou conforto. Logo abriu 19 pontos, viu o adversário cortar de novo, mas esticou a diferença outra vez para fechar o quarto com tranquilidade em 70 a 46, sendo 28 a 12 na parcial que colocou uma pá de cal no jogo.
No último quarto, bastou manter o ritmo e dar chance aos reservas. Nezinho e Caio Torres, que pouco jogaram até agora em momentos importantes, ficaram na quadra por um bom tempo e não deixaram a vantagem cair muito. Em grande parte graças a Benite, que continuava comandando o ataque e mostrando que os valiosos minutos na partida contra Cuba lhe fizerambem. Àquela altura, a torcida uruguaia nem cantava mais, só aplaudia timidamente. E coube ao Brasil deixar o relógio correr até o fim, sem sustos na estreia da segunda fase.
A equipe de Rubén Magnano volta à quadra na terça-feira, mais uma vez às 20h30m, para enfrentar o Panamá. Na quarta, o desafio será contra a Argentina, e na quinta contra Porto Rico. As quatro melhores seleções avançam para as semifinais, e os vencedores das semis já garantem a viagem para Londres-2012.
Com cinco cestas da linha de três (em sete tentativas), Vitor Benite marcou 21 pontos e foi o cestinha da partida. Guilherme Giovannoni e Marquinhos anotaram 12 pontos cada. Sebastian Vazquez foi o maior pontuador uruguaio, com 12.
Dentro da quadra, o Uruguai já imaginava que roubar uma vitória do Brasil era uma missão complicada nesta segunda-feira. Mesmo sem Aguiar, que se machucou no fim da primeira fase e está fora do torneio, o técnico Jauri resolveu poupar Martín Osimani, um dos seus maiores talentos no elenco. E nem assim a Celeste foi presa fácil desde o início, como tinha sido para a Argentina na derrota por 32 pontos. Antes do intervalo, ameaçou encostar no placar o tempo todo, mas não conseguiu.
Quando a bola subiu, ficou a impressão de que o Brasil aproveitou a folga para respirar fundo e tomar fôlego. Os contra-ataques vieram um atrás do outro, e a vantagem logo beliscou a casa dos dez. Quem puxava a fila no ataque era Vitor Benite. No lugar de Alex, que saiu sentindo dores, ele marcou oito pontos no primeiro período e comandou a vitória parcial por 25 a 16.
O ritmo se manteve nos minutos iniciais do segundo quarto, mas só até Esteban Batista entrar no jogo. O pivô uruguaio passou a ser mais acionado, e a vantagem foi caindo. Com Alex de volta, a defesa voltou a sufocar os rivais. Foi ele o responsável pelo passe mais espetacular da partida – no canto da quadra, jogou por trás das costas e achou Splitter embaixo da cesta, mas o pivô errou a bandeja.
A marcação funcionava como Magnano gosta, mas o ataque errava bolas fáceis, perto do aro, e por isso a vantagem teimava em não esticar. Vásquez e Batista lideravam a Celeste, enquanto Giovannoni passou a pontuar bem para o Brasil. Na saída para o vestiário, tímidos 42 a 34.
Com 5 a 0 para abrir o terceiro período, a equipe verde-amarela finalmente ganhou conforto. Logo abriu 19 pontos, viu o adversário cortar de novo, mas esticou a diferença outra vez para fechar o quarto com tranquilidade em 70 a 46, sendo 28 a 12 na parcial que colocou uma pá de cal no jogo.
No último quarto, bastou manter o ritmo e dar chance aos reservas. Nezinho e Caio Torres, que pouco jogaram até agora em momentos importantes, ficaram na quadra por um bom tempo e não deixaram a vantagem cair muito. Em grande parte graças a Benite, que continuava comandando o ataque e mostrando que os valiosos minutos na partida contra Cuba lhe fizerambem. Àquela altura, a torcida uruguaia nem cantava mais, só aplaudia timidamente. E coube ao Brasil deixar o relógio correr até o fim, sem sustos na estreia da segunda fase.
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