BRASILEIROS DO BASQUETE VENCEM URUGUAIOS NA ESTREIA DO PAN

O Uruguai sabia que o Brasil que estaria em quadra nesta quarta-feira, na estreia do Pan de Guadalajara, seria bem diferente daquele que assegurou a volta às Olimpíadas durante a Copa América de Mar del Plata. Diante de uma equipe mesclada, que sofreu baixas importantes antes da competição e que pouco treinou junta, a ordem era tentar tirar proveito da situação. Apesar do sufoco, a seleção conseguiu a primeira vitória: 80 a 71 (36 a 35).

Uma bandeja do uruguaio Osimani deu início à contagem. A seleção tinha problemas para superar a marcação adversária e pegar os rebotes defensivos no garrafão. Por um momento, o time do técnico Rubén Magnano conseguiu ter quatro pontos de frente, mas duas cestas de três de Osimani tiraram a diferença e deixaram o placar empatado em 10 a 10. Magnano, então, começou a dar chances aos novatos. Davi, Bruno Irigoyen e Betinho foram para a quadra, enquanto Marcelinho, Nezinho e Arthur foram para o banco.

O jogo seguiu equilibrado até que um lance livre de Fitipaldo deixou os uruguaios pela primeira vez em vantagem. Um arremesso de três pontos de Marcelinho no último segundo, porém, fez com que o Brasil ficasse um ponto à frente no fim do primeiro quarto: 19 a 18.

Novamente com todo o time titular em quadra, o Brasil retornou melhor para o segundo quarto. E conseguiu abrir uma diferença de seis pontos até com certa facilidade. Mas os problemas de marcação voltaram a aparecer. O Uruguai correu atrás e, mais uma vez, ficou à frente, com um arremesso de Haller. À beira da quadra, Magnano tentava orientar o time. Aos poucos, a seleção se reencontrou e abriu quatro pontos. A partida continuou equilibrada, com o Uruguai explorando os erros adversários. Ainda assim, o Brasil foi para o vestiário na liderança: 36 a 35.

O panorama não mudou muito nos dois quartos seguintes. A seleção desgarrava um pouquinho no marcador e lá estava algum jogador uruguaio para roubar o comando do jogo ou para tornar a vida dos brasileiros mais difícil. Depois de chegar ao empate (51 a 51), um arremesso longo de Guilherme recolocou a equipe na frente: 54 a 51. Nos últimos dez minutos, o olhar de Magnano ainda era de preocupação. Até que nos últimos dois minutos da partida, o time conseguiu respirar melhor. Fez 78 a 69 e não olhou mais para trás.

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