FIFA NÃO ACREDITA NO GOVERNO BRASILEIRO

Mesmo após reunião com a presidente Dilma Rousseff, a Fifa continua insatisfeita com o governo brasileiro por causa da Lei Geral da Copa. Foi o que ficou claro em reunião do novo departamento da entidade para o Mundial.

E o clima de desgaste se acentuou com declarações da presidente na África do Sul que geraram incerteza na entidade sobre a disposição dela em alterar a legislação.

Ontem, o COL (Comitê Organizador Local) e o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, deram informações do evento à cúpula da entidade. Os pontos mais importantes eram a tabela e a legislação para a competição.

A situação da lei específica para o evento foi apresentada como problemática. A Fifa exige punições mais duras para pirataria e marketing de emboscada. E quer mais restrições para emissoras de TV sem direitos de transmissão. A entidade aceita a meia-entrada porque pretende implantar limitações e alterações de preços.

"A fase legal é importante. Tem que deixar toda a legislação pronta. Depois, pensar em infraestrutura", afirmou Danny Jordaan, membro do departamento de Copa, usando o exemplo do seu país, África do Sul, onde presidia o comitê do Mundial-2010.

Houve um momento na reunião de ontem em que ficou clara a contrariedade da Fifa. Quando o comitê da Rússia assinava garantias legais para o seu Mundial, um dos integrantes da Fifa comentou que o Brasil ainda não cumprira o que escrevera.

O ceticismo da entidade se deve ao fato de o governo brasileiro não ter encaminhado alteração ao projeto da lei, que já está no Congresso, após a reunião entre Valcke e a presidente Dilma.

O encontro ocorreu no início deste mês. Na ocasião, o ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., admitiu que seriam revistos alguns pontos. Mas, mesmo após reuniões de advogados, nada aconteceu. E o clima piorou por conta de declarações da presidente na África do Sul.

"Deixei a ele [Valcke] claro que o governo não ia alterar, em nenhum momento, nenhuma legislação que beneficiasse a população brasileira. Isso não é decisão do ministro Orlando. Eles, inclusive na ocasião, para mim, concordaram", disse Dilma.
Cartolas da Fifa e do COL tentavam interpretar as declarações da presidente.

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