CORINTHIANS JOGA BEM, MAS SOFRE NO FINAL E VENCE CRUZ AZUL PELO PLACAR MÍNIMO
O corintiano experimentou todas as sensações possíveis ontem à noite, no Pacaembu, pela Libertadores. No primeiro tempo, viu time instável e pouco criativo, depois comemorou atuação primorosa que só não se transformou em goleada por conta de atuação magnífica do goleiro Corona. No fim, porém, sofreu como nos velhos tempos e segurou roendo as unhas a vitória por 1 a 0 sobre o Cruz Azul, do México.
Com a vitória, o Alvinegro chegou aos oito pontos e assumiu a liderança do Grupo 6, superando os mexicanos, agora vice-líderes, com sete. Nacional do Paraguai (três) e Deportivo Táchira, da Venezuela, (um), completam a chave. Restando dois jogos, o Timão está perto da classificação.
O primeiro tempo pode ser dividido antes e após o gol do Corinthians. No começo, o time brasileiro era superior, mas esbarrava no último passe antes das conclusões. A bola não passava pelo eficiente bloqueio dos visitantes.
Assim, as poucas chances foram criadas em chutes longos, como fez Alex, aos oito, ao pegar rebote e mandar rasteiro para Corona espalmar. Liedson, aos 16, também arriscou e a bola raspou a trave direita.
Aos poucos, o ímpeto corintiano diminuía de intensidade. Até mesmo a euforia dos torcedores não era a mesma. Experiente, o Cruz Azul passou a tocar a bola e mostrou eficiência. Na primeira vez que foram ao ataque, os mexicanos quase marcaram. Aos 30, Flores cruzou, Giménez, ajeitou para Perea perder grande chance.
O lance reacendeu o time corintiano. Mas o problema na armação continuava. Foi então que a bola parada resolveu tudo. Alex cobrou falta e colocou a bola na cabeça de Danilo, que estufou a rede, fazendo o torcedor soltar o grito de gol.
Em desvantagem, enfim o Cruz Azul se soltou. Giménez levava vantagem sobre a marcação de Ralf e só era parado com falta. Em uma das cobranças, ele chutou rasteiro e mandou perto da trave direita.
O segundo tempo foi diferente. Empurrado pela torcida, o Corinthians impôs pressão exigindo sequência de milagres de Corona. Com um minuto, ele salvou chute cara a cara de Fabio Santos, e aos quatro pulou para espalmar finalização de Paulinho.
Dois minutos depois, apareceu bem e segurou outra finalização de Fabio Santos. O goleiro mexicano parecia intransponível e agarrou firme chute de Jorge Henrique, que fazia fila na defesa adversária.
O sentimento no Pacaembu era de que os gols perdidos poderiam fazer falta. Mas tudo ficou tranquilo com a expulsão de Fausto Pinto, aos 24.
Ao mesmo tempo em que a torcida estava empolgada com a atuação do time, os minutos finais foram de apreensão. O Cruz Azul parecia entregue, mas, de repente, armou contra-ataque com Maranhão, que finalizou na trave esquerda de Julio Cesar, para desespero dos torcedores.
Olha...já deu uma melhoradinha uhauhauha...mas faltou dizer que o Corinthians jogou com jeito de campeão da libertadores, se vai ser, não sabemos, mas que jogou, jogou (e ainda contou com a sorte, que acompanha os campeões...)
ResponderExcluirTípica visão de torcedor corinthiano!
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