NBA PODE LIBERAR ANÚNCIO NO UNIFORME DAS EQUIPES
Na esteira do locaute (greve dos patrões), que eliminou 20% das partidas desta temporada da NBA, a liga americana de basquete discute agora a inclusão de patrocínios nas camisas das equipes.
Encontro entre donos de franquias e dirigentes no próximo mês colocará em votação a questão. Atualmente, é permitido que os times exponham a marca do fornecedor de material esportivo apenas nos uniformes de treinos.
A liga, capaz de movimentar milhões de dólares com a comercialização de seus produtos e a imagem de seus jogadores, tinha uma visão conservadora quando se tratava de anunciantes nas camisetas das equipes.
Desde 2009, o comissário chefe da liga, David Stern, rechaça a possibilidade. "A liga não está à venda", afirmara Stern, três anos atrás, sobre a inclusão de patrocinadores nas camisas. Agora, neste momento pós-locaute, a NBA parece ter mudado de ideia.
Durante a greve dos patrões, que terminou em dezembro, foi discutida, entre outras coisas, uma nova distribuição dos lucros entre atletas e donos das franquias. Os jogadores receberão 51,15% dos lucros nesta temporada. Nos anos seguintes, o número vai variar entre 49% e 51%. Antes, eram 57%.
Os times alegam terem perdido, juntos, US$ 300 milhões (aproximadamente R$ 537 milhões) apenas na temporada 2010/2011. A inserção de anunciantes traria alívio aos cofres.
A Horizon Media divulgou um estudo recente que aponta um ganho acima de US$ 31 milhões (mais de R$ 55 milhões) em exposição para um anúncio que ocupe 3,5% da tela da TV. No valor, diz a empresa, não estão incluídos os cálculos de exibição de reprises e noticiários.
"Sem dúvida, já há interessados nos patrocínios", afirmou Mark Tatum, vice-presidente-executivo da NBA para parcerias de marketing.
Em outras ligas de basquete dos EUA, há anúncios nos uniformes. Os times universitários estampam o logo da Nike nas camisas de jogo.
A deficitária WNBA, versão feminina da NBA, também estampa logomarcas. Foi um dirigente de time da liga masculina de basquete quem inseriu o primeiro patrocínio em uma equipe da competição de mulheres.
O Phoenix Mercury fechou acordo com uma empresa do ramo de proteção de crédito em 2009 por intermédio de Rick Welts, presidente do Golden State Warriors.
O valor não foi divulgado.
No primeiro ano de contrato, o nome do time quase não podia ser visto na parte da frente da camiseta das atletas durante a transmissão dos jogos porque o patrocinador tomava todo o espaço.
"Não estou dizendo que é um assunto fácil, mas acredito que seja inevitável. Só precisaremos concordar nos valores e na aparência [dos anúncios]", disse Welts ao "Sports Business Journal."
Encontro entre donos de franquias e dirigentes no próximo mês colocará em votação a questão. Atualmente, é permitido que os times exponham a marca do fornecedor de material esportivo apenas nos uniformes de treinos.
A liga, capaz de movimentar milhões de dólares com a comercialização de seus produtos e a imagem de seus jogadores, tinha uma visão conservadora quando se tratava de anunciantes nas camisetas das equipes.
Desde 2009, o comissário chefe da liga, David Stern, rechaça a possibilidade. "A liga não está à venda", afirmara Stern, três anos atrás, sobre a inclusão de patrocinadores nas camisas. Agora, neste momento pós-locaute, a NBA parece ter mudado de ideia.
Durante a greve dos patrões, que terminou em dezembro, foi discutida, entre outras coisas, uma nova distribuição dos lucros entre atletas e donos das franquias. Os jogadores receberão 51,15% dos lucros nesta temporada. Nos anos seguintes, o número vai variar entre 49% e 51%. Antes, eram 57%.
Os times alegam terem perdido, juntos, US$ 300 milhões (aproximadamente R$ 537 milhões) apenas na temporada 2010/2011. A inserção de anunciantes traria alívio aos cofres.
A Horizon Media divulgou um estudo recente que aponta um ganho acima de US$ 31 milhões (mais de R$ 55 milhões) em exposição para um anúncio que ocupe 3,5% da tela da TV. No valor, diz a empresa, não estão incluídos os cálculos de exibição de reprises e noticiários.
"Sem dúvida, já há interessados nos patrocínios", afirmou Mark Tatum, vice-presidente-executivo da NBA para parcerias de marketing.
Em outras ligas de basquete dos EUA, há anúncios nos uniformes. Os times universitários estampam o logo da Nike nas camisas de jogo.
A deficitária WNBA, versão feminina da NBA, também estampa logomarcas. Foi um dirigente de time da liga masculina de basquete quem inseriu o primeiro patrocínio em uma equipe da competição de mulheres.
O Phoenix Mercury fechou acordo com uma empresa do ramo de proteção de crédito em 2009 por intermédio de Rick Welts, presidente do Golden State Warriors.
O valor não foi divulgado.
No primeiro ano de contrato, o nome do time quase não podia ser visto na parte da frente da camiseta das atletas durante a transmissão dos jogos porque o patrocinador tomava todo o espaço.
"Não estou dizendo que é um assunto fácil, mas acredito que seja inevitável. Só precisaremos concordar nos valores e na aparência [dos anúncios]", disse Welts ao "Sports Business Journal."
Fonte: Folha
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